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Você conhece os tipos de câncer de mama?

Você conhece os tipos de câncer de mama?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Existem diversos tipos de tumores mamários, que são classificados de acordo com vários fatores. Saiba mais.

O câncer de mama se desenvolve a partir da proliferação desordenada de células defeituosas, levando à formação de nódulos tanto na mama quanto em tecidos próximos (nódulos na axila) ou em outras partes do corpo (metástases). É o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no Brasil e no mundo. Apesar de raro, também pode acometer os homens.

Quais os tipos de câncer de mama?

Existem diversos tipos de câncer de mama e sua classificação depende de fatores, como: local de origem, extensão, potencial de avanço, presença ou não de receptores hormonais (fazem com que um determinado hormônio – no caso do câncer de mama – o estrogênio ou a progesterona, estimulem o crescimento do tumor) e expressividade ou não da proteína HER2, que estimula o processo de divisão celular.

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Conheça a seguir os principais tipos de câncer de mama.

Carcinoma ductal in situ

Este tipo de câncer de mama afeta os chamados ductos mamários, que são os canais que transportam o leite. Apesar de não atingir outros tecidos, existe a possibilidade de existir mais de um foco da doença dentro da mesma mama. O carcinoma ductal in situ pode ter receptores hormonais e tem potencial para se transformar em invasivo. É o tipo de câncer de mama não invasivo mais comum.

Carcinoma ductal invasivo

A diferença entre este tipo de câncer de mama e o citado anteriormente é que ele pode romper os ductos mamários e invadir tecidos próximos. O tumor pode crescer lentamente ou atingir outros órgãos (metástase). Possui pelo menos um receptor hormonal e, entre os tipos de câncer de mama invasivo, representa de 65 a 85% dos casos.

Carcinoma lobular in situ

As glândulas produtoras de leite são chamadas de lóbulos mamários. São elas que são atingidas neste tipo de câncer de mama, que representa de 2 a 6% dos casos de câncer e que não atinge tecidos próximos. Porém, pode haver mais de um foco da doença na mesma mama.

Carcinoma lobular invasivo

Este tipo de câncer de mama, o segundo de maior incidência, também tem origem nos lóbulos mamários e pode se espalhar para outros tecidos, atingindo também outros órgãos. Este tumor possui receptores de estrogênio e progesterona em suas células, mas não expressa a proteína HER2.

Doença de Paget

É um tipo de câncer de mama bastante raro – representa apenas 0,5% a 4% dos casos. Ele se inicia pelo ducto mamário, atingindo a pele do mamilo e a aréola. A mulher pode tanto não apresentar nenhum sinal ou sintoma quanto exibir alguns sinais, como:

  • Vermelhidão;
  • Dor;
  • Sensibilidade;
  • Coceira;
  • Crostas na região.

Este tipo de câncer de mama também tem potencial de se espalhar por outros órgãos e tecidos.

Câncer de mama inflamatório

Este tipo de câncer de mama, também considerado raro, correspondendo a cerca de 1 a 3% dos casos, se diferencia dos demais, pois ele pode não apresentar nódulo nem ser detectado na mamografia. Ele bloqueia os ductos linfáticos que existem na mama. Assim, o sistema linfático, que ajuda o organismo a se defender de infecções e inflamações, desenvolve uma reação em cadeia que resulta na inflamação da mama.

Importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

Assim como ocorre com outros tipos de câncer, o de mama também tem melhor prognóstico quando diagnosticado precocemente, aumentando as chances de cura e reduzindo a necessidade de tratamentos mais agressivos.

O diagnóstico precoce é feito com as visitas regulares ao médico para que sejam realizados os exames de rastreamento do câncer de mama, como mamografia ou ultrassom das mamas. O autoexame também contribui para identificar alterações nas mamas, mas ele não deve jamais substituir a consulta ou os exames solicitados pelo médico.

Importante lembrar que mulheres que possuem história de câncer de mama na família, principalmente mãe e irmãs, devem ficar mais atentas e procurar acompanhamento médico anualmente.

Entre em contato com o oncologista Dr. Manoel Carlos

 

Fontes:

Femama

Inca

Sociedade Brasileira de Patologia

Oncoguia