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Câncer de cólon

Câncer de cólon
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Quando diagnosticada em estágio inicial, a doença apresenta 90% de chances de cura. Fique atento aos sintomas e procure ajuda médica na presença de um deles

Estilo de vida inadequado, com alimentação desequilibrada, tabagismo e sedentarismo, além do excesso de peso, são apenas alguns dos fatores de risco que podem contribuir para o desenvolvimento do câncer de cólon.

Para evitar a doença, além de adotar uma vida mais saudável, é recomendado que todas as pessoas com mais de 50 anos, tendo ou não sintomas ou casos de câncer de cólon na família, façam o exame de colonoscopia.

A seguir, explicamos o que é a doença, seus sintomas, como é diagnosticada e quais os tratamentos disponíveis.

Quero tratar o câncer de cólon!

O que é o câncer de cólon?

O câncer de cólon tem origem na mucosa que reveste o intestino grosso, porção final do sistema digestivo. É um dos tipos de câncer que ocorrem com mais incidência no mundo e pode ser tratado e curado na maioria dos casos. Assim como acontece com outros tipos de câncer, o tumor de cólon se forma a partir do crescimento desordenado das células.

O câncer de cólon tem uma particularidade: em 90% dos casos, ele se inicia a partir da formação de pólipos, que são lesões benignas que podem crescer na parede interna do intestino grosso.

Além disso, ele se desenvolve lentamente e tem boas chances de cura quando diagnosticado precocemente.  Todos os anos, são diagnosticados cerca de 40 mil novos casos da doença no Brasil.

Sinais e sintomas do câncer de cólon

Os sintomas e sinais que surgem com mais frequência são:

  • Presença de sangue nas fezes;
  • Alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre alternados);
  • Dor ao evacuar ou desconforto abdominal;
  • Fraqueza e anemia;
  • Gases;
  • Cansaço;
  • Sensação de evacuação incompleta;
  • Perda de peso sem causa aparente;
  • Alteração na forma das fezes (elas se tornam muito finas e compridas);
  • Presença de uma massa (tumoração) no abdômen.

Unidos na luta contra câncer de cólon!

Quando esses sinais e sintomas surgem, eles precisam ser investigados pelo médico, pois nem sempre indicam câncer de cólon, podendo ocorrer em problemas como verminose, úlcera gástrica, hemorroidas, entre outros.

Fatores de risco do câncer de cólon

As causas do câncer de cólon que podem levar ao desenvolvimento deste câncer ainda não estão bem estabelecidas, porém, sabe-se que existem alguns fatores de risco que podem levar ao seu aparecimento. São elas:

  • Má alimentação: há evidências de que dietas gordurosas, pobres em fibras, com excesso de consumo de carnes vermelhas ou processadas (presunto, bacon, linguiça) estão relacionadas ao desenvolvimento do câncer de cólon;
  • Idade: a incidência de câncer de cólon é maior em pessoas acima de 50 anos de idade;
  • Constipação intestinal: o fato de as fezes passarem muito tempo em contato com as paredes do cólon aumenta os riscos para a doença;
  • Pólipos: semelhantes a verrugas, se originam de um crescimento anormal dos tecidos que revestem as paredes colorretais. Surgem com mais frequência em pessoas acima dos 50 anos de idade e são, inicialmente, lesões benignas. Porém, vários casos de câncer de cólon se originam dos pólipos, por isso, eles devem, por precaução, ser retirados quando diagnosticados;
  • Excesso de peso;
  • Histórico familiar: pessoas com histórico de câncer ou pólipos em parentes de primeiro grau têm risco aumentado;
  • Histórico pessoal de câncer de intestino, mama ou ovário;
  • Doenças inflamatórias intestinais: doença de Crohn e colite ulcerativa aumentam as chances de desenvolvimento do câncer de cólon, devido à inflamação constante que causam nas paredes do cólon;
  • Tabagismo;
  • Consumo de bebidas alcoólicas.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico do câncer de cólon é feito a partir da análise dos sintomas apresentados, histórico e exame clínico, incluindo o de toque retal. Além disso, o médico pode solicitar outros exames, como:

  • Teste de sangue oculto: o exame analisa uma amostra de fezes para avaliar se há presença de sangue que não é possível ser visto a olho nu;
  • Raio-x: avalia as paredes do intestino. Para que a região seja melhor visualizada, é feito o uso de contraste;
  • Colonoscopia: por meio de um tubo fino com uma câmera em uma das extremidades, o médico consegue examinar a parte interna do cólon. Neste mesmo procedimento, caso o especialista julgue necessário, pode ser retirada uma amostra de tecido para biópsia. A colonoscopia é um exame indicado para todas as pessoas com mais de 50 anos, independentemente de terem ou não sinais e sintomas que indiquem a presença de um câncer de cólon.

Assim que é diagnosticado, é preciso realizar alguns exames que irão auxiliar no estadiamento da doença, ou seja, em que estágio ela está, qual a sua extensão.

Os exames mais comuns são: radiografia, tomografia, ressonância magnética e PET-CT.

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Tratamentos do câncer de cólon

O tratamento varia conforme o tamanho, a localização e a extensão do tumor. O médico também considera a idade do paciente e suas condições clínicas.

A cirurgia é o tratamento inicial. Nela, retira-se a parte do intestino onde está localizado o tumor e os gânglios linfáticos próximos. Este procedimento recebe o nome de ressecção do intestino.

Depois de realizado, é colocada uma bolsa de colostomia para coleta das fezes. A colostomia pode ser:

  • Temporária: é feita para que as fezes sejam desviadas do baixo cólon e do reto até que os órgãos estejam recuperados;
  • Definitiva: é necessária quando o baixo reto é retirado totalmente.

Um dado importante é que a colostomia pode não ser feita após a cirurgia de ressecção do intestino. E, se feita, pode ser temporário ou definitiva.

Outras etapas do tratamento podem incluir:

  • Radioterapia: geralmente é aplicada antes ou após a cirurgia. É indicada, também, para casos em que é impossível remover o tumor cirurgicamente. Quando associada à quimioterapia, torna-se mais eficaz para diminuir as chances de recidiva do câncer de cólon;
  • Quimioterapia: costuma ser mais indicada para pacientes com câncer de cólon moderado, sendo menos eficaz nos casos avançados ou quando houve recidiva.

Quando o câncer de cólon se espalha para outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas. Por isso a importância do diagnóstico precoce.

Como se prevenir?

Como prevenir o câncer de cólon? Em alguns casos, ele pode ser prevenido. Além da retirada dos pólipos assim que forem diagnosticados, para que não se tornem malignos, também é recomendado:

  • Praticar atividade física regularmente;
  • Ter uma dieta rica em fibras (frutas, vegetais e grãos) e pobre em gorduras animais;
  • Não fumar;
  • Manter o peso adequado;
  • Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Realizar os exames solicitados pelo médico, como a colonoscopia.

Marque sua consulta com o Dr. Manoel Leonardi para saber mais sobre o câncer de cólon, seus sintomas e tratamentos.

 

Fontes:

Instituto Nacional de Câncer

Pfizer

Ministério da Saúde – Biblioteca Virtual em Saúde

A.C.Camargo Cancer Center