Conheça a doença, seus principais sintomas e tratamentos
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de testículo corresponde mundialmente a 1% dos tumores masculinos e 5% das malignidades urológicas.
Trata-se de um tipo de câncer com boas chances de cura, se diagnosticado precocemente. Saiba mais sobre a doença no texto a seguir.
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O que é câncer de testículo?
O câncer de testículo se forma quando células cancerígenas se desenvolvem nos tecidos de um ou dos dois testículos. Existem dois subtipos principais de câncer de testículo:
- Seminomas: tumor de crescimento lento que responde por 40 a 45% dos cânceres de testículo. Mais comum em pessoas com idade entre 40 e 50 anos;
- Não-seminomas: representam a maior parte dos casos. De crescimento mais acelerado, acomete principalmente homens no final da adolescência até o início dos 30 anos. Incluem teratomas, carcinomas embrionários, coriocarcinomas e tumores do saco vitelínico.
Tipos menos comuns de câncer de testículo incluem:
- Tumores de células de Leydig: representam cerca de 1 a 3% dos casos;
- Tumores de células de Sertoli: representam menos de 1% dos casos.
Há sintomas no câncer de testículo?
O principal sinal do câncer de testículo é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor, aproximadamente do tamanho de uma ervilha. Além disso, outros sintomas podem surgir, como:
- Aumento ou diminuição no tamanho dos testículos;
- Dor na parte inferior do abdômen;
- Dor, desconforto ou dormência em um testículo ou no escroto, com ou sem inchaço;
- Acúmulo de líquido no escroto;
- Aumento ou sensibilidade dos mamilos. Embora raros, alguns tumores testiculares produzem hormônios que causam sensibilidade mamária ou crescimento do tecido mamário masculino, uma condição chamada ginecomastia.
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Quais os fatores de risco?
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de testículo incluem:
- Histórico familiar deste tipo de tumor;
- História prévia de câncer em um dos testículos;
- Infertilidade;
- Criptorquidia: condição em que um ou ambos os testículos não descem para a bolsa escrotal, estrutura que abriga os testículos. Por isso, na infância, é importante que o pediatra avalie se a descida ocorreu corretamente;
- Estar exposto a agrotóxicos.
Como é realizado o diagnóstico?
Para identificar o câncer de testículo, o médico realiza alguns exames. Entre eles, destacam-se:
- Exame físico: o médico palpará os testículos para identificar qualquer sinal de inchaço, sensibilidade ou endurecimento. Ele também examinará o abdômen, pescoço, parte superior do tórax, axilas e virilha para observar se há evidências de gânglios linfáticos aumentados, o que pode indicar que o câncer de testículo se espalhou. As mamas e mamilos também serão examinados, para ver se cresceram, assim como as pernas, que podem estar inchadas devido à presença de coágulos sanguíneos nas veias das pernas, pelve ou abdômen;
- Ultrassonografia da bolsa escrotal: se houver um tumor grande o suficiente para ser visto em um ultrassom, o exame mostrará seu tamanho, localização e solidez (tumores sólidos aumentam a probabilidade de câncer de testículo);
- Exame de sangue para avaliar a dosagem de marcadores tumorais: quando encontrados em níveis anormalmente altos, esses marcadores podem indicar uma maior probabilidade de o tumor ser maligno.
Também é recomendado que o homem faça avaliações periódicas dos testículos e, caso observe alguma alteração, procure por um especialista.
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Tratamento do câncer de testículo
De modo geral, o tratamento oncológico do câncer de testículo é cirúrgico. Caso o tumor seja pequeno e os marcadores tumorais sejam normais, pode-se optar por fazer uma biópsia (o procedimento é realizado durante a cirurgia). Se o resultado do exame for positivo, todo o testículo, ou parte dele, é extraído.
Se julgar necessário, o médico pode indicar como tratamento complementar para o câncer de testículo a radioterapia, quimioterapia ou controle clínico.
A fertilidade é afetada em homens com câncer de testículo?
Não é propriamente o câncer de testículo que afeta o potencial reprodutivo masculino, mas sim os tratamentos oncológicos, como radioterapia e quimioterapia, que podem impactar a produção de espermatozoides e do hormônio testosterona.
Para o homem que deseja ter filhos, o indicado é fazer tratamentos de oncofertilidade, como o congelamento de sêmen ou a proteção dos testículos durante a radioterapia.
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Câncer de testículo: tem cura?
São boas as chances de cura do câncer de testículo quando ele é diagnosticado precocemente. Por isso se torna importante estar atento a qualquer alteração e procurar o médico.
Saiba mais sobre esse e outros assuntos! Entre em contato com o oncologista Dr. Manoel Carlos.
Fontes: