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Especialista em câncer de mama

Especialista em câncer de mama
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Saiba em qual momento procurar esse profissional para investigar possíveis alterações nas mamas

Estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca) apontam que, todo ano, surgem no Brasil cerca de 66 mil novos casos de câncer de mama. Este é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Embora raro, vale dizer que a doença acomete também os homens, representando cerca de 1% dos casos. Falaremos adiante quando é o momento indicado para procurar um especialista em câncer de mama.

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O que é o câncer de mama?

O câncer de mama é um tumor maligno que acontece devido a alterações genéticas nas células da glândula mamária. Essas células defeituosas passam a se multiplicar desordenadamente, o que leva à formação do nódulo, ou caroço, tanto na mama quanto em tecidos próximos, como nas axilas, e também em outros órgãos do corpo, ao que chamamos de metástase. O especialista em câncer de mama é o médico indicado para estes casos.

O câncer de mama se subdivide em vários tipos. Uns apresentam desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem mais lentamente. Porém, na maioria dos casos, quando diagnosticada em fase inicial e tratada corretamente, a doença tem boas chances de cura.

Tipos de câncer de mama mais comuns

Carcinoma ductal: é o tipo mais comum de câncer de mama. Esse tipo de tumor se forma no ducto de leite dentro da mama. O carcinoma ductal pode permanecer dentro dos dutos como um câncer não invasivo (carcinoma ductal in situ) ou pode sair dos ductos (carcinoma ductal invasivo). Nesse caso, ele pode se espalhar para outras áreas do corpo.

Carcinoma lobular: é o segundo tipo mais comum. Se origina nos lóbulos da mama (glândulas produtoras de leite). Quando não atinge outros tecidos adjacentes, é chamado de carcinoma lobular não invasivo. Se atinge outros tecidos, é classificado como carcinoma lobular invasivo.

Confiança no tratamento: especialista em câncer de mama

Sintomas do câncer de mama

O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, o que aumenta as chances de cura da doença. Os principais sinais e sintomas são:

  • Nódulo fixo, palpável, que não causa dor. Está presente em até 90% dos casos de câncer de mama;
  • Alterações no mamilo;
  • Pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja;
  • Saída de secreção pelos mamilos;
  • Nódulos nas axilas ou no pescoço;
  • Alterações no tamanho ou na forma da mama;
  • Sensação de calor ou inchaço no seio.

Ao notar a presença de um desses sinais, é importante consultar um especialista em câncer de mama para o correto diagnóstico, pois ter um ou mais dos sintomas citados não significa que a mulher tenha câncer de mama.

Fatores de risco

O câncer de mama não é uma doença de causa única. Aos fatores genéticos estão associados outros ambientais e comportamentais. Os principais fatores de risco relacionados à doença são:

  • Histórico de câncer de mama ou de ovário na família – principalmente irmã, mãe ou filha;
  • Ter tido câncer de mama ou de ovário anteriormente;
  • Obesidade;
  • Tabagismo;
  • Consumo excessivo de bebida alcoólica;
  • Não ter tido filhos;
  • Menarca (primeira menstruação) antes dos 12 anos;
  • Reposição hormonal pós-menopausa por mais de cinco anos;
  • Alterações genéticas, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2;
  • Entrar na menopausa após os 55 anos;
  • Sedentarismo;
  • Primeira gestação ter ocorrido após os 30 anos.

Diagnóstico do câncer de mama

O diagnóstico do câncer de mama é feito pelo exame clínico e de imagem. A mamografia é o principal exame de rastreio indicado por um especialista em câncer de mama. Geralmente, é solicitada a partir dos 40 anos e, a partir daí, anualmente ou antes disso, quando a mulher tem casos de câncer de mama na família.

Em algumas situações, como mulheres que possuem mamas densas, ou seja, com menos gordura e mais tecido mamário, o médico pode solicitar também uma ultrassonografia.

Caso haja suspeita da doença, o especialista em câncer de mama solicita uma biópsia. O exame consiste na retirada de um fragmento do nódulo para avaliação anatomopatológica. Esse tecido pode ser retirado por meio de punção ou por uma pequena cirurgia.

A ressonância nuclear magnética também é um exame que pode ser solicitado pelo especialista em câncer de mama para fazer o estadiamento da doença, nas pacientes que foram diagnosticadas com câncer de mama. Ela também pode ser útil para avaliar áreas que eventualmente não foram identificadas na mamografia ou na ultrassonografia.

Para que a doença seja diagnosticada o quanto antes, duas coisas também são importantes: comparecer às consultas de rotina com o ginecologista e realizar todos os exames solicitados, e fazer o autoexame das mamas.

O autoexame não substitui a mamografia nem outro exame que o especialista em câncer de mama solicite, mas ajuda a mulher a identificar alguma alteração na mama e, assim, procurar auxílio médico.

Quais são os tratamentos para o câncer de mama?

Os tratamentos para o câncer de mama vêm evoluindo ao longo dos anos. A escolha pela melhor terapia depende da fase em que a doença se encontra (estadiamento) e do tipo do tumor.

Em conjunto com a paciente e seu momento de vida, o especialista em câncer de mama pode propor, entre seu arsenal terapêutico: cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia imunobiológica (também chamada de terapia-alvo).

Quimioterapia: o objetivo do tratamento quimioterápico é destruir, controlar ou inibir o crescimento das células cancerígenas. Ela pode ser indicada pelo médico antes ou depois de cirurgias para retirada do tumor. Em alguns casos, já há a opção de as pacientes fazerem uso de medicamentos quimioterápicos orais.

Radioterapia: esta pode ser uma opção quando os tumores não podem ser ressecados totalmente, ou para aqueles em que há mais risco de recidiva depois da cirurgia. As radiações também visam destruir ou inibir o crescimento das células cancerígenas.

Hormonioterapia: o especialista em câncer de mama pode optar pela hormonioterapia quando o crescimento do tumor está ligado à ação dos hormônios femininos, como o estrogênio. O objetivo do tratamento é interromper o fornecimento deste hormônio às células tumorais, impedindo ou inibindo o seu crescimento e proliferação.

Terapia-alvo: chamados de medicamentos imunobiológicos, agem diretamente nas células cancerígenas.

Cirurgia: a cirurgia é indicada pelo especialista em câncer de mama quando é necessário retirar o tumor. Quando apenas parte da mama é retirada, a cirurgia recebe o nome de quadrantectomia. Quando é necessário retirar toda a mama, realiza-se a chamada mastectomia.

A escolha pelo tipo de cirurgia mais adequada varia de acordo com o tipo e o estágio do câncer. Em alguns casos, o médico pode fazer a reconstrução mamária imediatamente após a retirada do tumor, na mesma cirurgia, ou depois, se a mulher preferir.

Quando a doença é diagnosticada precocemente, além de as chances de cura aumentarem, o tratamento tende a ser menos invasivo e agressivo. Já no caso de a doença ter metástases, o especialista em câncer de mama optará por tratamentos que prologuem a sobrevida e melhorem a qualidade de vida da paciente.

Marque sua consulta com o Dr. Manoel Carlos Leonardi, médico especialista em câncer de mama, e tire suas dúvidas.

 

Fontes:

Sociedade Brasileira de Patologia

Instituto Nacional de Câncer

Pfizer

Hospital Alemão Oswaldo Cruz

Ministério da Saúde