Médico especialista em câncer de próstata e mama e em diversos tratamentos oncológicos. Saiba mais
Dr. Manoel Carlos Leonardi possui graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.
Dr. Leonardi também possui residência médica em Oncologia Clínica pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (ICESP – FMUSP) e foi membro do ASCO University Fellows Advisory Group.
O especialista foi médico, consultor científico do Instituto Vencer o Câncer e coordenador da Residência Médica em Oncologia Clínica na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Atualmente, o Dr. Leonardi atua nos hospitais 9 de Julho e Leforte, ambos em São Paulo, no diagnóstico e tratamento de diversos tipos de câncer, como de mama, próstata, rim, bexiga, pulmão e trato gastrointestinal (pâncreas, fígado, estômago, esôfago e intestino).
O que é a oncologia?
Oncologia é a especialidade médica que estuda, diagnostica e trata o câncer em suas diferentes manifestações.
Subespecialidades da oncologia
A oncologia é dividida nas seguintes subespecialidades:
Oncologia clínica: é a subespecialidade médica dedicada aos estudos e tratamentos do paciente com diagnóstico de câncer. Os principais tratamentos utilizados pelo oncologista clínico são a quimioterapia, a radioterapia, a hormonioterapia e a imunoterapia.
Oncologia cirúrgica: é a subespecialidade responsável pelo tratamento cirúrgico dos tumores cancerosos. A cirurgia é um dos principais tratamentos para vários tipos de tumores, apresentando bons resultados, especialmente quando a doença é diagnosticada precocemente.
Oncologia intervencionista: dedicada à realização de procedimentos minimamente invasivos para o diagnóstico e/ou tratamento de certos tipos de tumores malignos, como biópsia e ablação.
Oncologia ginecológica: subespecialidade responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento de tumores e cânceres genitais e de mamas em mulheres.
Oncologia pediátrica: subespecialidade da oncologia focada no tratamento de cânceres que acometem especificamente as crianças.
Hemato-oncologia: subespecialidade que estuda e trata doenças do sangue e de órgãos hematopoiéticos, onde se formam as células do sangue. Entre as doenças estudadas, estão os cânceres do sangue, como leucemias, linfomas e mielomas múltiplos.
Neuro-oncologia: estuda e trata os tumores cerebrais e espinhais.
Uro-oncologia: subespecialidade da oncologia responsável pelo estudo, prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de tumores que se desenvolvem no sistema urinário, como cânceres de próstata, bexiga, rim, testículos e pênis.
Radio-oncologia: subespecialidade que utiliza a radioterapia no tratamento contra o câncer.
Quando procurar um oncologista?
Na maioria das vezes, o paciente é encaminhado ao médico oncologista quando um outro especialista identificou alterações importantes em exames realizados previamente e que pedem um olhar mais apurado e cuidadoso de investigação.
No entanto, existem alguns sinais que podem indicar que o paciente deve procurar um médico oncologista para exames e testes clínicos. Entre eles, pode-se destacar:
- Perda súbita de peso sem motivo aparente;
- Cansaço extremo ao realizar tarefas simples;
- Dor que não tem causa aparente e não passa;
- Aumento da temperatura corporal para estado febril e melhora sem o uso de medicamentos;
- Alteração nas fezes;
- Dor ao urinar ou presença de sangue na urina;
- Sangramentos sem motivos aparentes;
- Crescimento de nódulos ou gânglios em qualquer área do corpo;
- Dificuldade para engolir e engasgos frequentes;
- Rouquidão e tosse que se estende por mais de três semanas.
Se após exames laboratoriais o resultado der positivo para o desenvolvimento de um câncer, o paciente é encaminhado para o acompanhamento e tratamento oncológico.
Oncologista no tratamento do câncer
O oncologista é o médico especializado no tratamento do câncer. É ele quem atua desde o diagnóstico e cuidado do paciente até a prescrição de tratamentos sistêmicos como quimioterapia, hormonioterapia, radioterapia e imunoterapia.
Cabe ao oncologista acompanhar o paciente durante todo o curso da doença, explicando o que é a doença, estágios, prognóstico, opções de tratamento, efeitos colaterais, além de auxiliá-lo no controle dos sintomas e também quando a melhor abordagem são os cuidados paliativos.
Tratamentos para o câncer
A medicina vem evoluindo muito quando se fala em tratamentos oncológicos, que têm como objetivo, além de curar a doença, reduzir os efeitos colaterais das medicações utilizadas e proporcionar melhor qualidade de vida ao paciente, principalmente quando as chances de cura são reduzidas e o câncer já se espalhou pelo corpo.
Os principais tratamentos no combate à doença são: radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e hormonioterapia.
Conheça mais sobre cada um deles.
Radioterapia
A radioterapia é um tratamento que utiliza radiações ionizantes, como o raio-X, para destruir as células do tumor ou impedir que elas se multipliquem. A radioterapia pode ser aplicada antes (neoadjuvante) ou depois (adjuvante) da cirurgia. No primeiro caso, o objetivo é reduzir o tamanho do tumor para que a cirurgia seja menos invasiva e preserve ao máximo os tecidos. Como adjuvante, ela atua para evitar a recidiva da doença. O tratamento radioterápico pode ser associado ou não à quimioterapia.
Quimioterapia
Na quimioterapia são usados vários medicamentos liberados diretamente na corrente sanguínea, que também têm o objetivo de destruir as células doentes e impedir que elas se espalhem. Assim como na radioterapia, ela também pode ser indicada antes ou depois da cirurgia. Atualmente, o tratamento com quimioterapia pode ser feito com medicações via oral, injetáveis ou tópicas, associado ou não a outros tratamentos oncológicos.
Hormonioterapia
A hormonioterapia é uma modalidade terapêutica que tem como objetivo impedir a ação dos hormônios em células tumorais que possuem receptores específicos para hormônios, como é o caso dos cânceres de mama (sensíveis ao estrógeno e à progesterona) e de próstata (sensível ao andrógeno). A hormonioterapia reduz ou bloqueia esses hormônios nas células tumorais. Geralmente, é um tratamento usado como complemento a outras formas terapêuticas.
Imunoterapia
A imunoterapia é um tratamento biológico que tem como objetivo estimular o sistema imunológico a combater as células cancerígenas, seja por meio de anticorpos produzidos pelo nosso próprio organismo ou em laboratório. Ao estimular a ação das células de defesa do organismo, elas são capazes de reconhecer o tumor como um agente agressor, atuando, assim, na sua destruição.
Marque sua consulta com o Dr. Manoel Carlos Leonardi para saber mais sobre câncer, seus sintomas e tratamentos.
Fontes:
Rede D’Or São Luiz
Pfizer
Instituto Nacional de Câncer