Fale conosco pelo WhatsApp

Como identificar o câncer de pele?

Como identificar o câncer de pele?
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)

Estar atento a alterações na pele é fundamental para aumentar as chances de cura da doença

Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de pele corresponde a 33% dos casos de todos os cânceres no Brasil. A cada ano, em média, cerca de 185 mil pessoas são diagnosticadas com a doença.

Estar atento a alterações na pele para saber como identificar o câncer de pele aumenta as chances de cura da doença, pois o diagnóstico precoce possibilita ao médico iniciar o tratamento adequado de imediato.

Quais os tipos de câncer de pele?

Existem dois tipos de câncer de pele: o não melanoma e o melanoma. Conheça-os a seguir:

Melanoma

É o tipo mais raro – presente em cerca de 3% dos casos de câncer de pele. Ele se origina nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele, e é o que traz mais riscos ao paciente, com alto índice de mortalidade. Porém, identificar o câncer de pele melanoma o quanto antes, e iniciar o tratamento precocemente, possibilitam chances de cura de mais de 90%.

O melanoma possui como principais características: pinta ou sinal na pele, de cor acastanhada ou bem escura, que muda de cor, de tamanho e de formato, e que pode sangrar. Nas mulheres, surge com mais frequência nas pernas; nos homens, no tronco; e no pescoço e rosto em ambos.

Não melanoma

É o tipo mais frequente de câncer de pele. Tem menor risco letal e é provocado pelo crescimento anormal e descontrolado das células cutâneas. Os dois tipos mais comuns de câncer de pele não melanoma são os carcinomas basocelulares (se caracterizam por uma lesão na pele de evolução lenta) e os espinocelulares (também surgem como uma ferida ou sobre uma cicatriz e têm maior relação com queimaduras de sol).

Como identificar o câncer de pele

Para identificar o câncer de pele e assim iniciar o tratamento precocemente, a pessoa deve adotar alguns hábitos, que destacamos a seguir.

Faça autoexame na pele

O autoexame na pele não substitui a consulta anual com o dermatologista para que a pele de todo o corpo seja observada com atenção. Mas ele ajuda bastante a identificar o câncer de pele.

O autoexame deve ser feito periodicamente, com a ajuda de um espelho, para que seja possível visualizar até mesmo áreas mais difíceis de serem vistas, como as costas. Trata-se de uma maneira simples e rápida de identificar o câncer de pele.

Fique atento a qualquer alteração na pele

Para identificar o câncer de pele, deve-se prestar atenção a:

  • Manchas que coçam, descamam ou sangram;
  • Lesões que não cicatrizam;
  • Mudanças de formato, de tamanho e de cor em pintas e lesões.

Entenda o exame ABCD

O chamado exame ABCD é uma regra que se baseia em características que geralmente se apresentam no câncer de pele. Entenda o significado de cada letra.

Assimetria

Uma metade da lesão ou pinta é diferente da outra.

Borda

É irregular, ou seja, os contornos da lesão são indefinidos.

Cor

Para identificar o câncer de pele, fique atento se a pinta ou lesão apresenta várias cores, como castanho, branco, azul, vermelho.

Diâmetro

Pintas ou lesões maiores que 6 mm podem ser um indicativo de câncer.

Busque o diagnóstico médico

Ao notar alguma alteração na pele, é recomendado procurar por um especialista para que os exames adequados sejam realizados e para que seja possível identificar o câncer de pele ainda em estágio inicial, o que aumenta as chances de cura.

Diagnóstico e tratamento do câncer de pele

O diagnóstico do câncer de pele normalmente é feito pelo dermatologista, por meio de exame clínico. Caso o médico suspeite da lesão, ele pode retirar uma pequena amostra de tecido para que seja realizada uma biópsia.

Geralmente, o tratamento indicado é a cirurgia, mas essa escolha depende de fatores como estado de saúde do paciente, tipo de câncer de tumor e estágio em que a doença se encontra.

Além do procedimento cirúrgico, o oncologista pode indicar radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio da doença.

Entre em contato com o oncologista Dr. Manoel Carlos.

 

Fontes:

Inca;

Sociedade Brasileira de Dermatologia;

Dr. Manoel Carlos;

Manual MSD.